Em território outrora habitado por índios paiaguaias os Afonsos fundaram, na margem esquerda do rio Curimataú, o povoado de Cuitezeiras. Erigiram uma capela em honra de Santa Rita de Cássia, em torno da qual se edificaram as primeiras moradias. A capela foi benta em 1862. O povoado tinha, então, 30 fazendas de criação de gado, 2 engenhos de açucar e 2 descaroçadores de algodão.
A enchente do rio Curimataú, em 1901, inundou totalmente a vila de Cuitezeiras.
Apenas a capela permaneceu incólume. Temeroso de novas enchentes, Claudino
Martins Delgado construiu, em 1901, uma casa para sua residência, a cerca de
dois quilômetros de Cuitezeiras. Lançou, dessa forma, os alicerces da cidade
que se denominou Vila Nova. Sucederam-se as construções. Desenvolveu-se o comércio.
A sede municipal foi transferida para Vila Nova, que estendeu seu nome ao
Município. A 26 de novembro de 1908, o topônimo Vila Nova foi substituído por
Pedro Velho, homenagem à memória do republicano potiguar Pedro Velho de
Albuquerque Maranhão, falecido no ano anterior.
A paróquia, sob invocação de São Francisco, foi criada em 11 de fevereiro de
1922.
Novas inundações se sucederam em 1917 e 1924. Da antiga vila restam apenas a capela de Santa Rita, com um velho cemitério atrás; um cruzeiro, com pedestal de alvenaria, e uma velha samoeira
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